Guerras em que há a participação dos Estados Unidos

Primeira Guerra Mundial

A Primeira Guerra Mundial foi um conflito ocorrido entre 28 de Julho de 1914 e 11 de Novembro de 1918.
O acontecimento, principal, entretanto, foi a adesão dos Estados Unidos às potências da Tríplice Entente, praticamente decidindo o curso da guerra. Mas a ameaça de uma derrota da Tríplice Entente, que ia por em risco os investimentos norte-americanos em alguns países, foi aos poucos levando os EUA a abandonar seu “neutralismo”. Os acontecimentos se precipitaram quando a Alemanha declarou ao Presidente Wilson sua intenção de bloquear as ilhas britânicas e a França, tornando perigosa a situação dos navios neutros. A campanha da imprensa igualmente estimulou a entrada dos EUA na guerra. O Congresso, por proposta de Wilson, declarou guerra à Alemanha. A contribuição norte-americana foi decisiva: financeiramente, os EUA passaram a auxiliar diretamente os países da Tríplice Entente; economicamente, foi um golpe na campanha submarina da Alemanha, que passou a ser bloqueada, ao mesmo tempo que a entrada em cena dos contingentes norte-americanos quebrou o equilíbrio, já precário, mantida pelas Potências Centrais.
Durante a maior parte da Primeira Guerra Mundial, os Estados Unidos mantiveram postura isolacionista. Na época, a opinião pública era contra a participação no conflito. Só depois de muita propaganda e provocação, por parte da Alemanha, foi que o país, em abril de 1917, decidiu investir nos conflitos.
Os EUA emergiram da guerra como uma nova potência global, políticamente e economicamente. Nos anos 20, a economia americana cresceu tanto que, em 1929, a bolsa de Nova York quebrou.

Segunda Guerra Mundial

Existem muitos motivos para o surgimento dessa guerra, mas os principais são a criação de regimes totalitários com objetivos militares e expansionistas, como o Regime Nazista e o Regime Fascista.
Essa guerra teve início com a invasão da Polônia pelo exército alemão, levanto a Inglaterra e a França a declararem guerra à Alemanha.
Em 1941, o Japão ataca a base militar dos EUA no Hawaii, levando os norte-americanos a entrarem na guerra.
Este conflito terminou em 1945, com a redenção da Alemanha e Itália, provocando grandes prejuízos financeiros e muitas mortes.


A Guerra Fria

A guerra fria é, resumidamente, a disputa da hegemonia política, armamentista e econômica entre os Estados Unidos e a antiga União Soviética.
A União Soviética possuía um sistema socialista, onde dizia-se haver igualdade social e falta de democracia. Os EUA, por outro lado, possuía um sistema capitalista, o qual visa o capital, ou seja, o dinheiro. Da segunda metade da década de 1940 até 1989, essas grandes potências tentaram implantar seus sistemas econômicos e políticos em outros países.
A guerra fria foi uma guerra de campo ideológico, no qual não houve nenhum combate militar declarado diretamente. Um conflito armado entre esses dois países acabaria destruído eles próprios e toda a vida no planeta, pois ambos estavam armados com centenas de armamentos nucleares.

A Guerra do Vietnã

Resumidamente falando, a Guerra do Vietnã foi um conflito ocorrido nos territórios do Vietnã Norte, Vietnã Sul, Laos e Camboja entre 1959 e 1975.
O Vietnã, sobre as influências dos EUA e da URSS, foi dividido em dois países: o Vietnã do Norte (socialista) e o Vietnã do Sul (capitalista).
A relações entre esses dois países era tensa no final da década de 1950, devido às divergências ideológicas e econômicas. Em 1959, essa tensão deu início à guerra, desencadeada pelo ataque do Vietnã do Norte na base norte-americana do Vietnã do Sul.
Os EUA saíram “derrotados” e tiveram que abandonar o território vietnamita de forma vergonhosa em 1975. O Vietnã foi reunificado e passou a ser socialista.

A Guerra do Golfo

Guerra do Golfo foi um conflito armado que começou em agosto de 1990, após as tropas iraquianas terem invadido o Kuwait.
Um dos motivos dessa guerra foi o fato do Kuwait ter prejudicado o Iraque no comércio de petróleo, vendendo o produto por um preço muito baixo. Devido a isso, o governo iraquiano pediu uma indenização milionária ao governo do Kuwait, o qual negou o pedido.
Um outro motivo dessa guerra foi a reivindicação da devolução dos territórios do Kuwait ao Iraque, pois o governo iraquiano alegava que esses territórios pertenciam ao Iraque em tempos passados.
Como nenhuma das reivindicações foi aceita, o Iraque declarou guerra ao Kuwait.
A ONU condenou este ato e, como o Iraque não atendeu o pedido da ONU, esta autorizou a invasão do Iraque por um grupo de países (Inglaterra, França, Egito, Síria e Arábia Saudita) liderado pelos Estados Unidos.
O Iraque foi derrotado em abril de 1991 e teve que retirar suas tropas do vizinho Kuwait, além de sofrer com o embargo econômico imposto pela ONU.
Milhares de soldados foram mortos ou mutilados e houve, também, um prejuízo econômico gigantesco. Porém Saddam Hussein continuou no poder do Iraque e reorganizou a economia e o exército iraquiano.

A Guerra do Iraque

Após os atentados do 11 de setembro de 2001, os EUA entraram em alerta contra seus possíveis inimigos. Empreenderam uma guerra contra os afegãos derrubando o governo talebã, mas não conseguiram capturar o terrorista Osama Bin Laden. Paralelamente, o presidente George W. Bush criou a Lei Antiterrorismo, pela qual o Estado teria o direito de prender estrangeiros sem acusação prévia e violar determinadas liberdades individuais.
Neste mesmo período, os EUA começaram a investir em armas e, como não conseguiram encontrar Bin Laden, começaram a direcionar seu foco em outros países suspeitos, como o Irã, a Coreia do Norte e Iraque.
Em 2002, o governo de George Bush denunciou a possibilidade do Iraque possuir armas de destruição em massa que poderiam colocar os EUA e seus aliados em risco, o que levou a ONU a investigar isso. Porém a ONU não encontrou essas armas mas, contrariando a ONU, o governo de Bush formou uma coalizão militar contra os iraquianos.
Em março de 2003, com o apoio de tropas inglesas, italianas, espanholas e australianas, os EUA deram início à guerra do Iraque com um intenso bombardeio.
Em dezembro desse mesmo ano, os EUA declararam sua vitória sobre Saddam Houssein. Porém, mesmo com o novo presidente eleito pelos iraquianos, as tropas norte-americanas ainda não se retiraram do Iraque, pois muitos grupos políticos internos se enfrentam em vários conflitos civis e as ações terroristas contra suas tropas continuam ocorrendo.

A Guerra do Afeganistão

Após a Segunda Guerra Mundial, a maioria das maiores potências europeias estavam totalmente destruídas e suas indústrias foram também destruídas, impedindo estas a participarem do mercado mundial.
A partir daí, os Estados Unidos começaram a “abastecer” e financiar a reconstrução europeia, o que provocou no país uma grande ascensão industrial e econômica.
Isso levou os EUA a um posto de que fosse o administrador do mundo, levando a muitos países a se tornarem seus inimigos.
A Guerra do Afeganistão teve início com os ataques de 11 de setembro de 2001, os quais foram bancados pelo bilionário fundamentalista talibã Osama Bin Laden.
Após isso, o governo Bush adotou medidas ofensivas ao terrorismo, tendo o Afeganistão como alvo central, medidas as quais foram apoiadas pelos ingleses, russos e paquistaneses.
O governo americano colocou no poder um aliado com a incumbência de reconstruir a nação e instaurar a democracia, marcada pela rivalidade entre as diversidades étnicas e religiosas.
Em 2004 foi realizada a primeira eleição dos afegãos e foi criada a sua Constituição.

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